sábado, 29 de dezembro de 2012

é bom não ser filho único

Porque passamos a infância a andar à chapada dia sim, dia sim, e não tornamos a vida dos nossos pais numa monotonia. Porque somos obrigados a ouvir as músicas pirosas dos nossos irmãos nas vésperas dos testes de matemática. E aturar os amigos deles. E dividir os mimos e o colo. E chamar nomes e puxar cabelos! E temos a quem enviar postais foleiros quando passamos as férias grandes separados: "Olá! Então, tens tido saudades minhas ou preferes não ter ninguém com quem partilhar o quarto? Tens acampado muito? Comprei um saco-cama altamente muito quentinho, depois vês. Sei que não gostas de escrever, mas podias mandar pelo menos um envelope vazio. É fixe receber cartas! Porta-te bem, até um dia destes." Ah, como é bom ter irmãos e invejar as suas festas de anos quando apagam as velas numa laranja, só porque nasceram entre o Natal e o Ano Novo e anda toda a gente enjoada de bolos! E caberão quarenta velas numa laranja? Alguém já sugeriu uma toranja...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

anastasia

foto daqui

Anastasia Romanov foi a 4ª filha do czar Nicolau II da Rússia e da czarina Alexandra. Terá perdido a vida de forma trágica em 1918 quando foi executada, juntamente com toda a família, por soldados bolcheviques. Mas a sua morte permaneceu um mistério e ao longo dos anos foram muitas as mulheres que reclamaram a sua identidade. Anna Anderson, Magdalen Veres, Eugenia Smith, Eleonora Kruger, Natalya Bilikhodze... tantas que queriam ser Anastasia.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

a insustentável leveza do ser

Andei a navegar no tumblr e aprendi a roubar imagens em movimento! Agora tenho um tumblr e um blog e já me disseram que o melhor era parar com isto, e escrever mas é o que tenho para escrever. E fazer mas é o que tenho para fazer! Eu, que não sou nem alguma vez serei minimalista, olho para os lados e vejo a quantidade enorme de coisas (materiais e imateriais) que vou re-colectando e a que tenho de dar destino, e nem sei por onde é que hei-de começar... O melhor, dizem os entendidos, é fazer listas (de preferência de tarefas), planear, se necessário recorrer a diagramas idiotas de perguntas e respostas -  Pergunta 1: Preciso disto? Hipótese 1: Não - Acção 1: Deitar fora; Hipótese 2 -  Sim; Acção 2: Voltar à pergunta 1 e reflectir melhor se realmente preciso disto. Não, decididamente esta aritmética não é para mim! 
Ontem ao jantar falávamos das casas onde já tínhamos vivido e a Maria dizia que estranhou quando mudámos para aqui. A casa estava muito branca, toda arrumada, faltava qualquer coisa. Pois, faltava o pó, faltavam os cheiros, os sapatos à porta, as roupas em cima da cama, os livros espalhados, a tralha! Depois, pouco a pouco, a casa começou a encher-se, fizeram-se almoços e jantares, organizaram-se festas, trouxeram-se cães e gatos, vieram os gritos, o barulho, a música, o cheiro das torradas, a areia que não sai dos tapetes, os casacos esquecidos em cima dos sofás, acumularam-se histórias que fizeram a casa e os que nela moram. Já nem sei ao certo a que propósito veio tudo isto! Acho que era qualquer coisa sobre aprendizagens e começos, e da dificuldade em arrumar a casa sem a despojarmos de vida e do majestoso peso dos dias. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

cool

Santigold, Disparate youth

Don't look ahead, there's stormy weather
Another roadblock in our way
But if we go, we go together
Our hands are tied here if we stay

Oh, we set our dreams to carry us
And if they don't fly we will run
Now we push right past to find out
Or either win what they have lost

Oh ah, oh ah
We know now we want more
Oh ah, oh ah
A life worth fighting for
Oh ah, oh ah
We know now we want more
Oh ah, oh ah
A life worth fighting for
(...)
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