Praguejam pescadores: Ora esta, ora esta;
O mar na praia é um tambor em festa!
Danado e rouco ele há lá quem o fateixe!
O mar não anda bom...
E som, e som, som-som,
Deita a fugir o peixe.
Meus patrícios, poveiros tal e qual
É a nobreza maior de Portugal!
Mesmo sou duma aldeia à beira-mar,
E ouço-o bem duas léguas em redol:
Meio ano a lavoirar,
Outro meio ao anzol!
Meus patrícios cada qual
Tem o seu bote que é o seu casal.
Mas o oceano, o mar, não anda bom:
Ondas são trambulhões, e trambulhões de som!
Ó mar, meu brutamontes,
Música, deixa ouvi-la da noitinha;
Eu quero ouvir o murmurar das fontes
Que a noite já se avizinha...
Búzio do Mar, Afonso Duarte
É o Guéu? :)
ResponderEliminarcom o pai
EliminarEsta foto da data referida foi tirada na SOLUM onde, nós os pais, vivíamos. A Maria Amélia lecionava no Liceu feminino Infanta D. Maria a dois passos de casa e eu colocado no Liceu D. João III, hoje José Falcão. Foi um tempo bom, aquele do desabrochar de afetos entre pais e filhos. Na foto a interação pai joão e filho Miguel é bem expressiva de um daqueles bons momentos, entre outros, que nos prendem para a vida toda.
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