sexta-feira, 30 de novembro de 2012

o substituto

Houve uma altura em que as regras eram outras. Nós, os pais, escolhíamos os filmes que elas viam. Mas os tempos mudaram e agora a ordem inverteu-se. Este é um dos últimos filmes que a Maria viu e recomendou. Não fosse ela uma viciada da sétima arte, ao ponto de andar indecisa se irá para Biologia Marinha ou Cinema...E eu, sinceramente, acho que ela se iria sair bem tanto num lado como noutro.


O substituto, Tony Kaye, 2012

Henry Barthes é um educador com grande talento para estabelecer ligação com os seus alunos. No entanto, Henry optou por enterrar o seu dom. Passando os dias como professor substituto, evita convenientemente quaisquer ligações emocionais ao não ficar tempo suficiente em lado nenhum para se apegar quer a alunos, quer a colegas. Quando é colocado numa escola pública, onde uma direcção frustrada e esgotada criou um corpo estudantil apático, Henry torna-se rapidamente num exemplo para os jovens desafeiçoados. Ao descobrir uma ligação emocional improvável com os alunos, os professores e uma adolescente foragida que recolhe das ruas, Henry apercebe-se de que não está sozinho na sua luta de vida e de morte para encontrar beleza num mundo aparentemente cruel e sem amor.

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